A Visão Artificial já possui técnicas amplamente desenvolvidas para aplicações industriais, com alto valor tecnológico desenvolvido e robustez. No entanto, ainda é possível encontrar muitos sistemas na indústria inativados por ineficácia, até mesmo profissionais que reprimem a aplicação desse tipo de sistema por falta de confiança.
Sendo a visão artificial uma poderosa ferramenta de transformação industrial e agregamento de valor e qualidade, por que esses casos de insucesso ainda acontecem?
1. Integradores não-especialistas e sistemas mal aplicados
A Visão artificial não é um simples instrumento de medição, como um termômetro ou um pressostato. Os sistemas de visão tem um nível de complexidade em que é necessário expertise para fazer a especificação, instalação e configuração dos mesmos. A maioria dos sistemas falhos encontrados na indústria resultam da má especificação de componentes, escolha de técnicas e desenvolvimento de algoritmos de visão para solucionar determinado problema. Normalmente, isso ocorre com integradores não especialistas em visão (empresas de automação, por exemplo) que embutem esse tipo de sistema em suas soluções, ou até mesmo por parte dos próprios usuários finais, que tentam executar projetos de visão por iniciativa própria.
Busque sempre um especialista de mercado em visão artificial, que já teve inúmeras experiências para solucionar diversos problemas na industria e sabe das exigências dessa tecnologia em campo.
2. Desenvolvimento de mercado e popularização de fabricantes
Um outro fator que a LLK analisou foi a popularização dos fabricantes que trabalham com visão. Atualmente existe um mercado desenvolvido, com ampla concorrência e disponibilidade de diversos modelos de câmeras e acessórios. O desenvolvimento desse mercado popularizou os fabricantes de câmeras industriais e incentivou a compra de equipamentos de visão por mais empresas e leigos. O que, por um labo, é bom para maior acessibilidade aos sistemas de visão, por outro é ruim, pois esse movimento intensifica o problema da mal aplicação de sistemas.
3. Não trabalhar a iluminação do local
A iluminação é responsável por grande parte da chance de sucesso de um sistema de visão. Existem diversas técnicas (como explicadas nesse post!) que podem ser utilizadas para ressaltar determinadas características do que está em análise para a câmera e o algoritmo de processamento da imagem. É comum ver essa parte crucial de um sistema de visão ser negligenciada ou até não considerada. Não investir em uma boa iluminação, selecionada com cuidado por um especialista, pode resultar em sistemas que funcionam em dias ensolarados e falham em dias chuvosos…
4. Não aplicar o algoritmo ou ferramenta adequada
Um algoritmo de visão pode se constituir desde processamentos e ferramentas simples, feitos por um sensor de visão ou smart câmera, até códigos mais complexos, desenvolvidos e programados especificamente para a aplicação. Muitas vezes, um não-especialista em visão não conhecerá bem as ferramentas do equipamento que possui em mãos, e estará tendencioso a utilizar somente aquilo que conhece. Isso vale para a escolha de tratamentos de imagem (pré processamento), tipo de segmentação e técnica de análise de características para entrega dos resultados.
5. Equipe de Manutenção mal treinada
Muitas vezes, é possível encontrar bons sistemas de visão, que foram corretamente especificados e instalados, em mal funcionamento. Esse caso, mais comum do que se imagina, ocorre pela má manutenção do sistema, pois as equipes do usuário final não receberam informações e treinamento para operar e fazer futuras configurações no sistema de visão. É necessário uma parceria entre a indústria ou usuário final com o integrador de visão artificial, sem omissão de informações ou entrega de sistemas “caixa-preta”. Um bom treinamento deve ser fornecido, explicando configurações básicas e as possíveis parametrizações e ajustes que o sistema, sensor ou câmera, podem receber.
Como ter sucesso no seu sistema de visão artificial?
A LLK é uma empresa especialista em visão artificial, que possui uma diretiva de fornecimento de excelência para seus sistemas de visão e serviços prestados. A ideia é fomentar uma grande parceria entre integrador e usuário, onde os sistemas de visão podem trazer uma grande agregação de valor para o cliente e solucionar problemas crônicos na planta.